Outro dia, depois de fazer storie do novo livro dele, Sinal de Vida, recebi algumas mensagens a dizer que nunca leram nada do autor e a perguntar o que aconselhava para começarem. Daí este post.
O primeiro livro que li do José Rodrigues dos Santos foi Fúria Divina. Comprei-o numa altura que tinha muitas perguntas sobre o estado islâmico e o islão com todos os ataques terroristas que se via e não podia ter escolhido melhor livro. Gostei bastante, mas porque a mim me interessa este assunto porque sinto e sempre senti imensa curiosidade em entender.Esta é uma das coisas que mais me agradam num livro de José Rodrigues dos Santos: serem livros em que o leitor fica a saber mais e aprende com ele.
Aqui, fiquei a perceber sobre o pensamento radical islâmico e aqueles termos que falavam muitas vezes nos telejornais depois de um ataque terrorista que eu não entendia.
Sei que há alguns livros que não são para certas pessoas por isso, é que eu sempre digo que se queremos ler José Rodrigues dos Santos temos de ler as sinopses e ver se gostamos. Se o tema não for o nosso género, não sei se vale a pena gastar dinheiro e tempo, porque quase de certeza que quando o livro entrar na parte do conhecimento e da história vai ser complicado continuar a leitura. (falo isso porque já emprestei a amigos e não chegaram a meio ou vamos ler contra vontade e como uma obrigação, como foi o meu caso no livro abaixo).
Eu comprei A Mão do Diabo um ano em que fui de férias e li o livro que levei em um dia e fui de certa forma "obrigada" a trazer este, porque ou era este ou nenhum, sendo que não tinha muita opção nos correios. E foi o livro (dos que li) que menos gostei. Muito porque fala sobre a crise e o desemprego e apesar de ter ficado arrepiada com certas coisas que descobri não era sobre um assunto que me fazia querer saber mais, mesmo que ao lê-lo tenha ficado a perceber muito bem o péssimo período que Portugal e certos países da Europa viviam naquele momento.
E, apesar de não ter adorado A Mão do Diabo, não fiquei por aí. Comprei Vaticanum no dia do lançamento. Voltámos a algo relacionado com o estado islâmico, mas desta vez em ficção com ponto principal a corrupção na igreja católica. A-D-O-R-E-I. Dos meus livros favoritos. Percebo porque levou com tanta crítica porque não é fácil de digerir. Muito cru e ficámos a saber de muita coisa má que se passou no Vaticano.
(Curiosidade) Eu gostei tanto deste livro que o nome do blog e instagram 600 páginas é por causa dele. Não sabia o que colocar e o Vaticanum tem 600 páginas daí o nome e a foto de perfil :)
Por último, comprei recentemente Sinal de Vida e, infelizmente, ainda li pouquinho mas estava a gostar muito e mal acabe o que estou a ler vou voltar a ele. Sinal de Vida fala de outro assunto que pessoalmente agrada-me imenso: NASA e um objeto que dirige-se para a terra. Tem tudo para ser ótimo.
A escrita do autor é fácil e bastante leve mas todos os livro (pelo menos os que eu li até agora) falam sempre de assuntos complicados que deixam o leitor abismado com o que vai descobrindo e, por isso, repetindo o que já disse, quem quer começar a ler José Rodrigues dos Santos deve começar por um livro que o assunto seja do seu interesse pelo menos eu acho assim.
Há muitos outros livros do autor que eu quero muito comprar, como é o caso de A Fórmula de Deus, Codex 632, A Filha do Capitão e A Vida num Sopro... A minha lista de "livros a comprar" é preenchida por muitos livros dele porque eu realmente gosto. Para quem nunca leu é caso de experimentar. Escolher um livro que o assunto chame a sua atenção e eu tenho certeza que vai gostar muito :)
Espero ter ajudado alguma coisinha e ter incentivado um bocadinho quem está desse a lado a descobrir José Rodrigues dos Santos. E, claro, qualquer coisa partilhem comigo.
Boas leituras,
Ana
