Opinião: Koldbrann Parte 1- Rebeldes | Ana Cláudia Dâmaso

Sinopse:
| Num mundo apocalíptico, a população saudável vive em cidades-bunker, chamadas de fortalezas, que os protegem dos perigos do mundo exterior, onde é melhor morrer, que deixar de ter o sangue vermelho. A limitação da liberdade alheia cria estruturas sociais muito restritas que todos são obrigados a cumprir. Esta é a história de Diana Salvatore, uma jovem que se revolta contra o destino que lhe foi imposto. | 

| Género: Ficção | 

| Páginas: 452 | 

| Editora: Chiado Editora | 

| PVP: 17.00€ | 

Opinião:

 Em parceria com a autora ( @mazapower ), a quem começo por agradecer, trago-vos a opinião do primeiro livro que li este ano e que mal li a sinopse desconfiei logo que iria adorar.

 Koldbrann Parte 1- Rebeldes dá-nos a conhecer a história de Diana Salvatore, uma jovem que vive num mundo apocalíptico, onde as pessoas vivem em cidades-bunker chamadas de fortalezas. As pessoas são "divididas" em 2 grupos: férteis e não férteis em que as raparigas férteis têm de casar até aos 20 anos e são obrigadas a ter 2 filhos. Caso não sejam férteis são obrigadas a seguir carreira militar. Diana nunca aceitou o futuro que lhe foi imposto pois sempre desejou ser militar como a sua mãe adotiva. 

 A mensagem principal que o livro nos transmite é nunca desistir daquilo que ambicionamos. E essa mensagem foi muito bem explorada pela autora. Na verdade, todo o livro foi muito bem elaborado. A história foi super bem construída, sempre repleta de novos acontecimentos inesperados. Apesar de ser um livro grandinho nunca houve algum tipo de arrasto na história. E as personagem, sejam elas as principais ou as secundárias, todas elas também foram muito bem desenvolvidas. 

 O único ponto "negativo" que eu senti foi o facto das personagens em diálogos usarem variadas línguas. Ora era Inglês, ora era Francês. O italiano eu ainda entendia pelo facto da Diana ser meia italiana. O resto, ao início fazia-me confusão, mas vamos entrando na história e vamo-nos habituando a esse pormenor que acaba por não prejudicar a avaliação do livro em nada. 

 Eu acho que quando nos ligamos a uma personagem acabamos por ver o livro de outra forma. Eu senti uma ligação com a Diana e, principalmente, com o Josh (a minha personagem preferida), que fez com que me sentisse
muito ligada ao livro e que ele me tenha provocado muitos sentimentos. Daí eu ter verdadeiramente adorado!

Como é óbvio, recomendo muito!

Um obrigada, também, à @presa.nas.palavras e à @writer_gabby com quem eu fiz esta leitura em conjunto. Foi muito bom ir partilhando aquilo que íamos sentindo ao longo do livro. 

«...No dia em que a minha família de sangue morreu. Há dezasseis anos atrás...
Respiro fundo.
Estou aqui!
Já não há volta a dar!
Está na altura de ser a guerreira que sempre quis ser!»
                                                                                           Pág. 451/452

Classificação: 5☆

Boas leituras,
Ana