Sinopse:
| "Oníria" são pedaços de uma vida, aconchegada entre o passado e o presente, entre o sono e o sonho. Inquietações que nos apanham de olhos ainda cerrados, desligadas da realidade apenas na medida certa.
Esta é uma obra de sobressaltos que podiam ser os nossos, povoada por desassossegos que são de todos. Feita de momentos que, ao romper da aurora, nos fazem seguir em frente. |
|Género: Poesia | Páginas: 72 | Editora: Chiado Editora | PVP: 10.00€
Opinião:
Em parceria com a autora a quem começo por agradecer pelo contacto trago-vos a opinião sobre este livro de poemas.
Confesso que posso contar pelos dedos das mãos os poemas que tinha lido na vida, quase todos obrigatórios pela escola, mas quando a Joana entrou em contacto comigo e disse que era um livro de poemas eu fiquei muito feliz porque era uma maneira de "obrigar-me" a ler o género.
Uma das coisas que mais me agrada em poemas, e também é este o caso, é serem muito emotivos. São muitas vezes baseados em histórias pessoais e fazem com que o leitor se envolva e até se identifique em alguns.
No geral, eu gostei deste livro. Alguns poemas comoveram-me, outros nem tanto, mas isso deve-se ao facto de serem tão pessoais que eu, ao nunca ter passado por situações idênticas, acabei por não me envolver tanto.
Os poemas foram escritos ao longo dos anos, o que vamos percebendo porque eles estão datados sobre variados temas entre eles: o amor, os sonhos, as experiências, perdas familiares etc
A escrita é tocante. Lê-se muito rápido apesar de eu ter lido um poema por dia até acabar. E, claro, não podia deixar de dizer que acho a capa fantástica!
Obrigada, Joana!
" O mar e eu
Oh mar onde estás?
Que trago teu sal ao peito
Que te amo daquele jeito
Por favor não te vás
E as ondas de frescura
Daquela água bem gelada
Seja vestida ou pelada
Traz-me sal de sua cura
E quando estiveres longe
Pede ao vento uma brisa
Aquela companhia
Tão fiel quanto um monge
Oh Mar onde estás?
Espelho de um céu revolto
E que da terra fica solto
Quando encontro minha paz
De maldade a mãe chora
Aumenta mar gota a gota
Muda então essa rota
Que de dor não vá embora
Oh Mar mas onde estás?
Não me deixes ficar sozinha
Que tempestade se avizinha
E eu só quero ser capaz "
Classificação 4☆
Boas leituras,
Ana
Ana
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